Quando
José Manuel Cardoso Moreira
Valbom/Portugal
quando a noite é uma língua de pedra no centro dos olhos
e os rios são o lugar da sombra o olhar do desalento
os teus olhos são a luz que vira as pedras dos meus muros
o teu coração o ouro fresco nos trilhos da coragem
a tua voz o centro do sonho para abrir de sol as sementes
a tua mão o barco verde que me espera no alto da montanha
para que o âmago dessa desclaridade não seja mais o tempo
de ver o mar sem rosas e a vida sem um pássaro no arco da terra
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